O episódio começou quando Rafael Gonzaga e Adrian Grasson Filho tentavam estacionar em frente ao estabelecimento e foram impedidos por Jaqueline. Em seguida, ela os seguiu até o interior da padaria, onde continuou com os insultos. Durante a agressão, registrada em vídeo pelo casal, a acusada gritou: “Sou mais mulher do que você. Sou mais macho que você”. Em outro momento, diante da chegada da polícia, declarou: “Eu sou branca”.
Apesar de imagens e depoimentos indicarem arranhões e sangramento em uma das vítimas, a juíza considerou que não havia provas suficientes para uma condenação por lesão corporal. O laudo pericial não confirmou ferimentos, e a magistrada entendeu que não era possível comprovar a origem das marcas. Laura Athanassakis Jordão, amiga de Jaqueline e também denunciada, foi absolvida.
Como reparação, Jaqueline deverá pagar a cada vítima o equivalente a cinco salários-mínimos. A defesa de Rafael e Adrian criticou a decisão por não reconhecer as agressões físicas e afirmou que a sentença revela “certa tolerância para com a LGBTfobia” no sistema judiciário.