O ministro da Previdência Social,
Carlos Lupi, negou que o governo federal pretende fazer cortes na pasta
e ressaltou a revisão de quem recebe benefícios de forma irregular.
“O
Ministério da Previdência não tem o que cortar porque as despesas são
despesas obrigatórias”, disse Lupi. “O pagamento de aposentados,
pensões, pensionistas, BPC/LOAS…são pagamentos obrigatórios, despesas
constitucionais já previstas no orçamento e jamais o governo, com a
nossa origem, com esse cunho social, iria tirar direito de quem tem
direito. Então, essa discussão não passa por nenhum corte na
Previdência”.
Lupi
ressaltou que o trabalho está mais focado em verificar quem recebe de
forma ilegal benefícios da Previdência Social. “Separar o joio do
trigo”, disse.
A discussão é buscar eficácia na administração pública, dá direito a
quem tem direito, mas não deixar quem não tem direito e erradamente
conseguiu isso permanecer com esse direito. Estamos trabalhando com
muita tranquilidade esse assunt.
A
declaração foi dada nesta terça-feira (5) na Câmara dos Deputados,
horas depois de ele ter participado de reunião com os ministros Rui
Costa (Casa Civil), Fernando Haddad (Fazenda), Simone Tebet
(Planejamento e Orçamento), Wellington Dias (Desenvolvimento Social) e
Esther Dweck (Gestão e Inovação).
Além de Haddad e dos ministros da Junta de Execução
Orçamentária (JEO), que lidam com assuntos do orçamento, os presidentes
de autarquias como Dataprev, Instituto Nacional do Seguro Social (INSS)
e Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) também foram
convocados.
Lupi foi à Câmara para encontro e anúncio de que o PDT vai apoiar Hugo Motta (Republicanos-PB) na disputa pela presidência da Casa do ano que vem.