De acordo com a coluna da jornalista Bela Megale, do jornal O Globo, o relatório da Polícia Federal revela que Lemos atuava como uma espécie de "influencer", recebendo e disseminando conteúdos falsos produzidos por um núcleo clandestino da Abin. Mesmo após a desarticulação deste grupo, ele continuou a propagar notícias falsas em redes sociais, direcionando seus esforços especialmente para membros do PL, partido ao qual Bolsonaro é filiado.
A nota da Polícia Federal sobre a prisão enfatiza: "um dos suspeitos recebia conteúdos de desinformação produzidos pela organização criminosa e os disseminava valendo-se de seu acesso ao parlamento federal. O material também era enviado a agentes estrangeiros, induzindo-os ao erro."