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Crime / Investigação / Acidente

Sete bolsonaristas foragidos depois de serem condenados como golpistas pedem asilo a Milei

Os envolvidos nas manifestações terroristas foram acusados de crimes como abolição do Estado Democrático de Direito, deterioração do patrimônio, golpe e associação criminosa

Publicada em 17/06/24 às 06:40h - 11 visualizações

Brasil 247


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Sete bolsonaristas foragidos depois de serem condenados como golpistas pedem asilo a Milei
 (Foto: Reuters)
Pelo menos sete bolsonaristas foragidos da justiça e condenados por tentativa pela participação nos atos golpistas do 8 de janeiro de 2023, em Brasília (Df), iniciaram formalmente o processo de solicitação de status de refugiado político ao Ministério do Interior da Argentina, país governado pelo presidente ultradireitista Javier Milei. Os envolvidos nas manifestações terroristas foram acusados de crimes como abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, deterioração do patrimônio tombado, dano qualificado e associação criminosa.

De acordo com informações publicadas pela Rede Argentina, fontes próximas à situação esclarecem que o governo argentino não tem prazo para responder a esclarecimentos pedidos pelo Brasil. 

Os bolsonaristas que pediram os pedidos atendem pelos seguintes nomes: Ângelo Sotero, Gilberto Ackermann, Raquel de Souza Lopes, Luiz Fernandes Venâncio, Rosana Maciel Gomes e Daniel Luciano Bressan.

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Bolsonaristas do 8 de janeiro e Javier Milei, presidente argentino. Foto: Joedson Alves/Agência Brasil | Reuters/Ammar Awad

Os condenados entraram na Argentina entre 5 e 21 de maio. A embaixada brasileira está em contato com o Ministério das Relações Exteriores argentino, que deve responder se essas pessoas são de fato as que as autoridades brasileiras estão procurando. 

Segundo a Polícia Federal brasileira, os fugitivos descumpriram medidas cautelares judiciais como violação de tornozeleira eletrônica; mudança de endereço sem comunicação; e o não comparecimento à Justiça. Os nomes dessas pessoas que não forem presos serão incluídos no Banco Nacional de Mandados de Prisão (BNMP).

A Procuradoria-Geral da República fez pelo menos 1.390 denúncias no inquérito dos atos golpistas. O Supremo Tribunal Federal brasileiro já fez mais de 200 condenações.




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