“Senhor presidente, eu estou realizando reuniões com os comandantes de Forças quase que semanalmente. Esse cenário nós estudamos, nós trabalhamos, nós temos reuniões pela frente decisivas pra gente ver o que pode ser feito, que ações poderão ser tomadas para que a gente possa ter transparência, segurança, condições de auditoria e que as eleições se transcorram da forma como a gente sonha, e o senhor, com o que a gente vê, no dia a dia, tenhamos o êxito de reelegê-lo. Esse é o desejo de todos nós”, afirmou.
Na ocasião, ele ainda reclamou da comissão de transparência, organizada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para contribuir com a auditoria da disputa, e chamou o colegiado de “conversa para boi dormir”. Nogueira também disse que estava em uma “linha de contato com o inimigo” ao se referir aos trabalhos conjuntos com o tribunal.
“O que eu sinto, nesse momento, é apenas na linha de contato com o inimigo. Ou seja, na guerra, a gente ‘linha de contato, linha de partido, eu vou romper aqui e iniciar minha operação’. Eu vejo as Forças Armadas e o Ministério da Defesa nessa linha de contato”, prosseguiu.
O então ministro também prometeu que ficaria “pressionando” o TSE durante o processo eleitoral. Ele ainda sugeriu, seguindo o chefe, que o tribunal poderia fraudar o resultado da disputa.
“O TSE tem o sistema e o controle do processo eleitoral. Como disse o presidente, eles decidem aquilo que possa interessar ou não, e não tem instância superior. E a gente fica ali, de mãos atadas, esperando a boa vontade de ele aceitar isso ou aquilo outro”, disse Nogueira.
Ele falou por cerca de sete minutos durante a reunião.
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