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Crime / Investigação / Acidente

Seguranças de Bolsonaro em 2018 são suspeitos de atuarem na “Abin Paralela”

Durante a gestão de Ramagem na Abin, esses policiais formaram um grupo no Centro de Inteligência Nacional (CIN)

Publicada em 31/01/24 às 14:35h - 13 visualizações

DCM


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Seguranças de Bolsonaro em 2018 são suspeitos de atuarem na “Abin Paralela”
 (Foto: Reprodução)

A Polícia Federal revelou que alguns dos policiais federais que integraram a “Abin Paralela”, grupo investigado por ações de inteligência clandestinas durante o governo Bolsonaro, atuaram como seguranças na campanha presidencial de 2018. A PF aponta que esses agentes foram parte da equipe de segurança coordenada por Alexandre Ramagem (PL-RJ), que na época era responsável pela segurança de então candidato.

Segundo a reportagem de Natália Portinari, para o Uol, entre os membros dessa equipe estavam Marcelo Araújo Bormevet e Luiz Felipe Barros Félix, presentes em Juiz de Fora quando Bolsonaro foi esfaqueado, e Felipe Arlotta Freitas, selecionados por Ramagem. Em 2019, após a nomeação de Ramagem como diretor-geral da Abin, esses policiais foram levados para a agência.

Durante a gestão de Ramagem na Abin, esses policiais formaram um grupo no Centro de Inteligência Nacional (CIN), envolvido em missões de monitoramento e criação de dossiês contra adversários do governo. Recentemente, alguns desses policiais foram afastados de suas funções na PF.

Em 2021, o personal trainer Allan Lucena alegou ser perseguido e monitorado por Luiz Félix. A PF e a Procuradoria-Geral da República (PGR) revelaram, agora em 2024 que o agente usou recursos da Abin para espionar ilegalmente Lucena.

Jair Renan e Allan Lucena, que afirmou em 2021 ser perseguido por agente da Abin. Foto: reprodução

A Operação Última Milha indica que Carlos Bolsonaro (Republicanos) intermediava as comunicações entre a “Abin Paralela” e o Palácio do Planalto, direcionando suas atividades para missões de interesse do presidente. Félix, um dos afastados, foi encarregado de espionar o entorno de Jair Renan Bolsonaro, visando obter provas favoráveis ao filho do ex-presidente.

Em depoimento à PF, Felix revelou que as ordens da “Abin Paralela” vinham de Felipe Arlotta Freitas, coordenador central de vários setores, incluindo inteligência. A tentativa de interferir em uma investigação sobre Jair Renan foi descoberta pela PF.

A atual investigação identificou que uma assessora de Carlos Bolsonaro solicitou a Ramagem informações sobre investigações em curso sobre Bolsonaro e seus filhos. Com base nisso, foi autorizada uma busca na residência do vereador, que depôs à PF nesta terça-feira negando envolvimento com espionagem e as atividades da Abin.




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