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“Diário do Inferno”, livro de Miguel Paiva, retrata os anos infernais do governo que passou

“O que vivemos no governo Bolsonaro foi uma aberração histórica”, diz o cartunista

Publicada em 07/01/24 às 08:13h - 15 visualizações

Brasil 247


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“Diário do Inferno”, livro de Miguel Paiva, retrata os anos infernais do governo que passou
 (Foto: Divulgação)

Por Regina Zappa – Miguel Paiva, chargista, desenhista, escritor, comentarista aqui da TV 247, resolveu lançar seu novo livro “Diário do Inferno” no dia 8 de janeiro próximo, aniversário da tentativa de golpe. É significativo que esta seleção de charges e textos feitos durante os quatro anos do infernal governo Bolsonaro (mas tem trabalhos de até antes, ainda no período de Michel Temer), seja apresentada no dia em que Miguel desenhou a última charge do livro, quando a tentativa de golpe foi sufocada em Brasília. Oito de janeiro de 2023.

O livro, com cerca de 400 charges e várias crônicas produzidas nesse período, não é apenas um delicioso e ácido passeio pelos acontecimentos e personagens daqueles tempos. É também, e talvez sobretudo, um registro histórico, feito com humor e leveza e o traço afiado do autor, que percorre as mazelas, aflições, tensões e descalabros de um dos momentos mais trágicos e nefastos da nossa História.

“O que vivemos no governo Bolsonaro foi uma aberração histórica”, disse Miguel em entrevista à Estação Sabiá, da TV 247. “O livro foi uma forma de reunir aquilo que foi acontecendo a cada dia.” Para ele, desenhar charges e escrever crônicas foram também uma maneira de superar o peso dos acontecimentos porque, como ele diz, a arte criativa obriga a estabelecer um ritmo que acaba ajudando no alívio das angústias.

No prefácio do livro, o linguista e jornalista Gustavo Conde diz que o traço de Miguel “nos remete à lembrança delicada que é fazer arte e respirar democracia”, dois valores civilizatórios que foram atacados e ameaçados nesse período, quando Miguel se embrenhou pelo “inferno”, trazendo para o público sua arte e seu amor pela democracia. 

Dizem que o Brasil não tem memória. “Diário do Inferno” ajuda a fugir um pouco dessa sina e nos traz as lembranças desse período infeliz da nossa história, mas com muita graça e sagacidade. Em cada página do livro, somos lembrados de fatos e frases que não gostaríamos de recordar, mas que não podemos esquecer. 

Felizmente, Miguel já prepara um novo livro com os trabalhos desse ano que passou, o primeiro do novo governo Lula. Dessa vez, para nossa sorte, teremos, quem sabe, o Diário da Reconstrução.

“Diário do Inferno” será lançado no Rio de Janeiro, em 8 de janeiro, no restaurante La Fiorentina, na rua Aníbal de Mendonça, em Ipanema, às 18h30.




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