Expedito Moisés dos Santos, um líder religioso de 43 anos, é alvo de denúncias de importunação sexual por várias mulheres em Juiz de Fora, Minas Gerais, além do crime de estupro de vulnerável contra uma vítima de apenas 13 anos. As investigações estão sob responsabilidade da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam).
Segundo o advogado das vítimas, Matheus Ferreira, o suspeito usava redes sociais, solicitava caronas e oferecia banhos de limpeza como estratégias para realizar os supostos crimes. Uma das vítimas, de 47 anos, relatou ter recebido mensagens de teor sexual pelo chat, seguidas por chamadas de vídeo em que o líder religioso se masturbava. Outra mulher, de 43 anos, que já trabalhou com Expedito, também foi alvo de ligações desse tipo.
Além disso, uma jovem, hoje com 19 anos, denunciou ter sido estuprada pelo suspeito aos 13 anos. Ela afirma que tomou coragem para denunciar após saber de outras vítimas.
Outras três mulheres, de 22, 32 e 33 anos, também apresentaram denúncias contra Expedito. Elas relatam casos semelhantes, incluindo ligações de vídeo com teor sexual e ameaças. A vítima de 33 anos, que antes tinha uma relação de amizade com o suspeito, afirma ter sido ameaçada após o fechamento do terreiro, recebendo mensagens perturbadoras.
Após as denúncias, o terreiro em que ele atuava foi fechado e, por mensagens de WhatsApp, ele ameaçou uma das vítimas, afirmando que iria se “vingar de tudo”.