Moraes revisou periodicamente a necessidade da prisão preventiva do político. Em sua decisão, destacou que não houve alterações no cenário que originou a prisão de Jefferson. O ministro ressaltou a inobservância por parte de Roberto Jefferson das decisões cautelares, mesmo quando beneficiado por essas medidas.
O magistrado também afirmou ainda que o estado de saúde do ex-parlamentar está sendo acompanhado. “As condutas sob análise são gravíssimas e ferem com incisividade os bens jurídicos tutelados, sem que se verifique qualquer fato novo que possa macular os requisitos e fundamentos da decisão que decretou a prisão preventiva do investigado”, afirmou Moraes no despacho.
Em outubro do ano passado, Jefferson retornou à prisão por não cumprir as medidas cautelares estabelecidas pela Justiça, incluindo o uso de tornozeleira, restrições de comunicação e de acesso às redes sociais, além da proibição de visitas sem autorização prévia, entre outras.
No momento em que teve sua prisão reinstaurada, o ex-deputado resistiu à ordem, atirando contra os policiais que foram levá-lo de volta ao presídio. Na decisão, Moraes também ressaltou a reação “de extrema violência” de Jefferson no episódio.