Segundo a polícia, o esquema agia mediante a
emissão de notas fiscais fraudadas por empresas licenciadas a vender
produtos químicos em São Paulo, usando laranjas para depósitos em
espécie, como se fossem funcionários de grandes multinacionais, vítimas
que figuraram como compradoras. Foram identificadas 60 transações
vinculadas ao grupo.
Éter etílico
No total, foram 12 toneladas de produtos químicos, como fenacetina, acetona, éter etílico, ácido clorídrico, manitol e acetato de etila, o que corresponde a mais de 19 toneladas de cocaína e crack prontas para consumo.
“As investigações revelaram, ainda, que os envolvidos empregavam diversas metodologias para ocultar e dissimular a procedência ilícita dos valores recebidos, tais como interpostas pessoas e constituição de empresas fictícias”, diz a Polícia Federal.
Os envolvidos responderão pelos crimes de tráfico equiparado, associação para fins de tráfico e lavagem de dinheiro. As penas cominadas podem ultrapassar 35 anos de reclusão.
Edição: Kleber Sampaio