Ainda em julho, a deputada federal Luciene Cavalcante (Psol-SP) classificou a declaração como "discurso de ódio" e acionou o STF, buscando punição por calúnia e difamação, com agravante por ataques a funcionários públicos e em presença de diversas pessoas. Em 23 de outubro, o ministro Nunes Marques concedeu um prazo de 15 dias para que o deputado se manifestasse.
Ainda conforme a reportagem, “no relato enviado ao STF, as oficiais dizem que receberam ‘informações desencontradas e imprecisas’ dos funcionários do deputado e afirmam que nunca conseguiram ter acesso a ele nas ‘múltiplas diligências feitas em seu gabinete e nos plenários’”.
O relato descreve, ainda, promessas não cumpridas, sugestões vagas e
contradições entre os servidores do deputado. “Nesse cenário, após
sucessivas diligências infrutíferas, elas decidiram devolver o mandado
ao ministro sem cumprimento”, ressalta a reportagem.