"O Comando Militar do Sudeste (CMSE) informa que 17 (dezessete) militares do Arsenal de Guerra de São Paulo (AGSP) cumprem punição disciplinar, sancionados à luz do Regulamento Disciplinar do Exército (RDE), por falha de conduta e/ou erro de procedimento nos processos de fiscalização e controle de armamento", disse o Exército em nota.
Ainda conforme a reportagem, as prisões administrativas, que variam de um a 20 dias de detenção, começaram a ser efetuadas no próprio Arsenal de Guerra, mas caberá ao comandante da unidade decidir se eles ficarão em celas ou apenas proibidos de deixar o quartel, com a possibilidade de continuar o trabalho durante o período.
A Justiça Militar não emitiu decisões sobre as prisões preventivas solicitadas. Em caso de decretação, os militares serão encaminhados ao 2º Batalhão da Polícia do Exército, em Osasco.
O roubo, que teria ocorrido durante o feriado de 7 de setembro, envolveu o desligamento intencional da energia elétrica, com a desativação das câmeras de segurança. Peritos encontraram impressões digitais de militares nas áreas afetadas. Apesar da recuperação de 17 metralhadoras em operações recentes, quatro armas ainda estão desaparecidas.