“Fontes garantem que a documentação está bem robusta sobre indícios de crimes relacionados a contas bancárias dos investigados no exterior. O pedido da PF inclui quebra das contas nos EUA e uma série de diligências, com uma lista grande de endereços de pessoas jurídicas e físicas que podem ser investigadas pelo FBI, a polícia federal americana”, diz o jornalista e apresentador da GloboNews César Tralli, no G1.
Ainda segundo a reportagem, a documentação da PF foi apresentada ao Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional (DRCI), ligado ao Ministério da Justiça. A expectativa é que as autoridades estadunidenses aceitem o pedido de colaboração que prevê, entre outros pontos, “a participação de uma equipe da PF para acompanhar os agentes do FBI nas diligências requisitadas e que constam da documentação repassada aos americanos”.
A investigação concentra-se não apenas nas negociações ilegais das joias, mas também em suspeitas de lavagem de dinheiro e ocultação de valores, que se estendem a outras situações apuradas durante as investigações.
O pedido de colaboração internacional é feito após a homologação do acordo de colaboração premiada do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, no âmbito do inquérito das joias e demais investigações relacionadas.