A decisão sobre expulsar ou não Mauro Cid do Exército dependerá do andamento do inquérito contra ele no STF. Embora a cúpula do Exército avalie que a permanência de Cid é insustentável, será a possível condenação do tenente-coronel no Supremo que abrirá o caminho para a expulsão.
Mauro Cid está preso desde o dia 3 de maio, acusado de falsificar o cartão de vacina de familiares e do ex-presidente.
Ainda em maio, o Exército decidiu manter os salários e a casa do tenente-coronel, em uma vila militar. A cúpula do Exército, porém, avalia que a expulsão deve ser oficializada se Mauro Cid for condenado pelo STF.
Nem mesmo a influência do pai, general Mauro Cesar Lourena Cid, seria suficiente para livrar o tenente-coronel da expulsão. Caberá ao Superior Tribunal Militar (STM) dar a palavra final sobre o assunto.
O general Cid foi colega de Bolsonaro ainda nos tempos da Academia Militar de Agulhas Negras, em Resende (RJ).
Hoje, as chances de o militar conseguir a absolvição na Suprema Corte são consideradas pequenas.
Mauro Cid também foi convocado para prestar depoimento na CPI do 8 de Janeiro. Ele terá que prestar esclarecimentos sobre mensagens e documentos encontrados em seu aparelho de telefone.