São apuradas pela PF blitze feitas pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) em estados e cidades onde Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tinha mais vantagem pelas pesquisas eleitorais e votos do primeiro turno. Na época, Torres era ministro da Justiça de Jair Bolsonaro (PL) e comandava hierarquicamente a PRF.
Torres dará o depoimento na condição de declarante, ou seja, ele não é investigado formalmente no caso. Será assegurado a ele o “direito ao silêncio e a garantia de não autoincriminação, se instado a responder a perguntas cujas respostas possam resultar em seu prejuízo”, segundo Moraes.
Moraes mandou oficiar a direção do batalhão da Polícia Militar onde Torres está preso para que providencie “as condições necessárias para a realização de sua oitiva, inclusive mediante escolta policial para o deslocamento”.
Segundo apurou a CNN, Anderson Torres não ficará calado e responderá a todas às perguntas feitas pelos investigadores.
Torres está preso desde 14 de janeiro por suposta omissão nos atos de 8 de janeiro. A prisão foi determinada pelo ministro Alexandre de Moraes. O magistrado é relator na Corte das investigações sobre os ataques.