A Polícia Federal (PF) divulgou na terça-feira (14) o resultado do primeiro mês da operação contra garimpeiros ilegais na Terra Indígena Ianomâmi, que está em estado de emergência de saúde pública desde o dia 20 de janeiro por conta da crise humanitária dos povos indígenas da região.
A corporação conseguiu apreender ou inutilizar:
Também foram destruídos 200 acampamentos, com armas e munições, apreendidas 1 tonelada de mantimentos dos garimpeiros, além de motosserras e mercúrio.
Os dados contabilizados reúnem informações das ações conjuntas do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), da Polícia Federal (PF), da Força Nacional de Segurança Pública, da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai).
O garimpo em terras indígenas é extremamente prejudicial tanto para as comunidades indígenas quanto para o meio ambiente. As atividades de garimpo são frequentemente realizadas de forma ilegal, sem a devida autorização ou licença ambiental, e resultam em danos irreversíveis à flora e fauna local, poluição dos rios e contaminação do solo. Além disso, o garimpo é frequentemente acompanhado de violência, exploração de mão de obra, tráfico de drogas e armas, entre outras atividades ilícitas.