O governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) dispensou do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), que cuida da segurança do presidente da República, o coronel do Exército Gustavo Suarez da Silva.
Ele era diretor do Departamento de Segurança Presidencial e coordenava segurança pessoal de Jair Bolsonaro (PL).
Em dezembro de 2021, o coronel se envolveu em uma polêmica ao agredir repórteres da TV Bahia e da TV Aratu, durante passagem de Bolsonaro por Itamaraju, na Bahia.
Na ocasião, os jornalistas colocaram o microfone de TV perto de Bolsonaro, em um carro aberto. O equipamento, porém, encostou no militar, que ficou nervoso com a situação.
“Se bater de novo, eu vou enfiar a mão na tua cara”, disse o coronel, que chegou a ser repreendido por Bolsonaro.
Após a reação do militar, apoiadores de Bolsonaro também passaram a agredir os profissionais da imprensa que faziam a cobertura da agenda do presidente.
A dispensa do coronel foi publicada no Diário Oficial da União de hoje.
Considerada uma das pastas mais “bolsonarizadas”, o Palácio do Planalto tem feito um pente fino para encontrar e exonerar aliados do ex-presidente no GSI.
Uma das medidas adotadas por Lula foi nomear um delegado da Polícia Federal para cuidar de sua segurança pessoal, sem vínculos com o GSI.