O ex-ministro de Bolsonaro e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres, preso no último sábado (14) por suspeita de colaboração com os ataques bolsonaristas em Brasília, teve a razão da sua rápida rendição à Polícia Federal revelada nesta segunda-feira (16).
De acordo com o que duas pessoas muito próximas ao bolsonarista relataram à coluna de Daniel César, no Último Segundo – Ig, Torres estava paranoico e tinha medo de ser morto. Para ele e prisão seria um local mais seguro. “Ele estava apavorado, com medo de morrer”, disse uma das fontes.
Torres dizia temer um assassinato maquiado de ‘morte acidental’. No entanto, o site relata que as testemunhas não confirmaram se ele havia realmente sofrido ameaças ou se o pânico era pura paranoia - e tampouco se acreditavam nas alegações. O bolsonarista chegou a temer até mesmo uma morte por envenenamento. Segundo as fontes ouvidas, durante sua estadia nos EUA ele jamais pediu comida, fez refeições na rua ou mesmo se deixou ser servido por pessoas de fora do seu círculo mais próximo.
“Em uma mensagem, o Anderson disse que a prisão era o mais seguro naquele momento”, disse uma das fontes sobre a rápida articulação de Torres a respeito da sua própria rendição, que envolveu uma viagem às pressas dos EUA, onde supostamente passava férias, ao Brasil, onde foi preso pela Polícia Federal ao desembarcar.
*Com informações do Último Segundo - Ig.