Ainda conforme o levantamento, “no sábado (7), antes da ação dos
vândalos, seu desempenho estava na casa dos 40 pontos. O saldo dos atos
de terrorismo na capital federal foi, portanto, negativo para o
ex-mandatário em um terreno que lhe é caro, o virtual. O pico da
popularidade do então presidente foi em 7 de outubro, entre o primeiro e
o segundo turno, quando chegou a 88,1 pontos —melhor performance desde
que o índice passou a ser diário, em janeiro de 2019”.
"O IPD mostra que, se o objetivo das manifestações era atingir a popularidade e a governabilidade do presidente Lula, o que aconteceu, na verdade, foi que os atos atingiram a credibilidade do bolsonarismo, dificultando o trabalho da oposição, já que ela está sendo associada àqueles eventos", disse o diretor da Quaest e professor de métodos quantitativos da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), Felipe Nunes.
Ainda segundo Nunes, o IPD aponta a existência de um “racha” na base bolsonarista e mostra que Bolsonaro, ao ter seu nome associado aos atos terroristas do último domingo, “acaba prejudicado na seara digital".