O Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar (Bope/PMDF) foi acionado, na tarde deste domingo (25/12), para uma ocorrência de suspeita de bomba na área do Gama. Este é o segundo chamado envolvendo artefatos explosivos em pouco mais de 24 horas. Nesse sábado (24/12), as equipes do esquadrão de bombas desativaram um explosivo encontrado próximo ao Aeroporto de Brasília. O suspeito, o empresário George Washington De Oliveira Sousa, 54 anos, foi preso horas depois pela Polícia Civil (PCDF).
Policiais
militares realizaram mais uma ação da Operação Petardo na tarde deste
domingo. Segundo informações preliminares, o suposto explosivo foi
localizado em uma área de mata, na DF-290, VC 383. A reportagem tenta
mais detalhes.
Outro caso
Nesse sábado, as forças de segurança se
mobilizaram para desativar uma bomba próximo ao aeroporto. O explosivo
foi colocado no eixo de um caminhão-tanque, abastecido com 63 mil litros
de querosene de aviação (28 mil no primeiro compartimento, e 35 mil no
segundo), estacionado na Estrada Parque Aeroporto (Epar), em frente à
Concessionária V1.
O artefato seria explodido por meio de um dispositivo remoto. A perícia da Polícia Civil do DF (PCDF) identificou que houve tentativa de detonar a bomba. “Graças a Deus conseguimos interceptar. Não conseguiram explodir, mas a perícia nos relata que eles tentaram acionar o equipamento”, frisou o diretor-geral da PCDF, o delegado Robson Cândido.
Peritos
preveem que seria muito provável que a quantidade de explosivo fosse
hábil para romper o compartimento do tanque, mas ainda não há
confirmações concretas. No entanto, em caso de rompimento, resultaria na
explosão ou em um incêndio de grandes proporções .
Em menos de 8 horas, investigadores da 10ª Delegacia de Polícia (Lago Sul) chegaram ao encalço de George. No apartamento e no carro dele, no Sudoeste, os policiais encontraram um arsenal, roupas camufladas, munições, espingardas e artefatos explosivos. "Ele estava em uma caminhonete, carro próprio, e trouxe os armamentos por lá. Mas as emulsões explosivas foram encaminhadas para ele posteriormente. Será investigado quem enviou, mas de antemão elas são oriundas de pedreiras e garimpos do Pará, mas iremos investigar essa conexão", falou o diretor-geral da PCDF.