Nesta quinta-feira (22), o dono de uma rede de postos de combustíveis de Macapá e apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL), que ameaçou o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), foi preso em flagrante por estar com silenciador de fuzil, um acessório de uso restrito.
De acordo com informações do G1, a Polícia Federal havia ido cumprir contra ele 2 mandados de busca e apreensão devido investigação de ameaça e crimes contra Randolfe. Um dos empreendimentos do empresário chegou a ser visitado pela PF.
A PF afirmou que os mandados foram expedidos pela 12ª Vara Federal Criminal do Distrito Federal, a pedido da Polícia Legislativa do Senado Federal. Em nota, a corporação destacou que ação foi feita “em razão de fortes indícios de ameaça e crimes contra a honra de Senador da República, representante do Amapá”.
O empresário publicou no dia 19 de novembro um vídeo em que afirma, além de fazer ofensas de cunho homofóbico, que queria agredir fisicamente o parlamentar. “Ô, gazela, eu vou te avisar uma coisa: o dia que eu me encontrar contigo e tu falar para mim ‘perdeu, mané’, tu vai cair na porrada. Vagabunda, nojenta”, disse o empresário bolsonarista.
Na ação, a PF também apreendeu 10 armas de fogo (fuzil, espingardas, revólver e pistolas), além de 3.153 munições de diversos calibres, que eram legais. O empresário, que agora está sem autorização de porte e posse de armas de fogo, foi encaminhado para audiência de custódia.