Aristóteles, filósofo da Grécia Antiga, foi, ao lado de Platão, um dos pensadores mais influentes da história da civilização ocidental e produziu uma pérola festejada, de que uma pessoa sem virtudes é um ser vazio. Virtudes são princípios das boas ações. Hábitos que nascem na família, na escola e na convivência.
Hoje, com a manutenção e a reorganização do Estado Democrático de Direito no Brasil percebe-se com a nitidez da luz solar que o ex-presidente da República, Jair Bolsonaro, foi - e continua sendo - uma pessoa desprovida de virtudes, um homem vazio. Para muitos(as), um desqualificado!
Aqui não vai nenhuma ofensa à honra do ex-mandatário brasileiro. Porém, pontualmente, pelo conceito de Aristóteles pode-se admitir que se trata de um ser humano que perdeu a reputação e segue uma vida depreciada, claudicante, após ter perdido a "excelência", a qualidade superior da liturgia do cargo. Não é - e nunca foi - bom exemplo para ninguém!
Inquestionavelmente, o Brasil foi governado por um estimulador do ódio e da discórdia. Sem os sentimentos nobres para perseguir a paz, a harmonia e a dignidade entre nós e perante o mundo. Um enganador contumaz! Alimentou-se do ódio para produzir uma devastadora "indústria" de mentiras. Um mitômano! Para a ciência, um doente que acredita na própria mentira que dissemina.
No auge do poder da República, sobre Bolsonaro e a caterva que o cercou a pesquisadora e educadora Telma Monteiro tascou: "Será que dorme bem? Não acredito, pois depositário de tantos pensamentos negativos deve vagar pelo Palácio da Alvorada, de pijama, pantufas, na penumbra, qual uma alma penada. Pesadelos devem persegui-lo principalmente à noite, quando o mundo lá fora planeja uma forma de acabar com o seu poder já enfraquecido. Devem lhe dirigir tantos pensamentos maléficos que os ambientes que ele percorre precisam ser desinfetados".
"Bolsonaro reúne as características mais asquerosas da espécie de crápulas históricos que tiranizaram o mundo, impingiram sofrimento e dor, mataram milhões de humanos,... (...) Não existem palavras e expressões que desqualifiquem este amorfo como ele merece...", avaliou certa feita o colunista do periódico Estado de Minas, Ricardo Kertzman.
Uma reportagem do jornal britânico The Guardian, ainda em 2020 (sem as repercussões negativas do final de mandato), concluiu que Bolsonaro escolheu a dedo nomes para integrar o governo dele que mais pareciam ter sido escolhidos pelo seu "QI" (quociente de imbecilidade, de incapacidade, de idiotice, de incompetência, de impiedade,...) Ainda na época, a especialista brasileira Monica de Bolle disse que a indicação desses nomes refletiu a natureza “totalmente louca” do governo Bolsonaro.
Concluindo, Moisés Mendes, analista político renomado, faz uma indagação e depois responde: "Por que não haverá outro Bolsonaro?" Porque o ex-presidente não será exemplo para nenhum outro político brasileiro. É um fascista amador e trapalhão. "Bolsonaro é um ogro bagaceiro, a tartaruga que subiu na cerca. Será abandonado, como são todos os perdedores sem capacidade de sobrevivência em ambientes hostis".
