A CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) dos Atos Antidemocráticos vai ouvir suspeitos de financiar os movimentos golpistas e generais. A Câmara Legislativa do Distrito Federal definiu o calendário das próximas oitivas que investigam os ataques terroristas de 8 de janeiro. A informação é do Metrópoles.
Em 13 abril, será ouvido Adauto Lucio Mesquita, empresário investigado por financiar o acampamento golpista em frente ao Quartel-General do Exército. Uma semana depois, no dia 20, o empresário Joveci Andrade participará da oitiva.
Cintia Queiroz de Castro, coronel da PM e subsecretária de Operações Integradas da Secretaria de Segurança Pública do DF, será ouvida na semana seguinte, no dia 27.
Fábio Felix (PSOL) defendeu que a comissão priorize depoimentos de militares do Exército e alega que as informações coletadas até o momento apontam que membros da Força colaboraram com o ataque. Por isso, o calendário de maio terá depoimentos de oficiais.
Augusto Heleno, general e ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) no governo Bolsonaro, será ouvido no dia 4 de maio. Fábio Augusto, ex-comandante-geral da PM, participa de oitiva no dia 11 do mesmo mês.
Gustavo Henrique Dutra de Menezes, general que chefiava o Comando Militar do Planalto (CMP) durante os atos vai depor no dia 18 e, uma semana depois, no dia 25, José Acácio Serere Xavante, conhecido como cacique Tserere, será ouvido.
Há 24 requerimentos aprovados para convocações e convites a depoentes. Os deputados distritais dizem que é necessário aprofundar as investigações com oitivas detalhadas, o que impede que haja dois depoimentos no mesmo dia. Até o momento, foram colhidos cinco depoimentos ao longo do mês de março.