Mauro Cid era o homem de confiança de Bolsonaro e ajudante de ordens do então presidente. Jairo Moreira atuava na equipe subordinada a ele. A informação é da jornalista Andréia Sadi, do G1.
O depoimento foi no dia 31 de março e Jairo Moreira disse, na condição de testemunha, que em 28 de dezembro de 2022, foi informado pelo tenente Cleiton que iria no dia seguinte ao aeroporto de Guarulhos "pegar alguns presentes que estavam retidos na alfândega" e que deveriam ser levados para Brasília e registrados.
Ele contou ainda que, ao ser esclarecido pelo servidor da Receita que não seria possível retirar as joias, ligou para o tenente Cleiton para pedir orientação. Cleiton informou que também não tinha conhecimento e que era para ligar para o coronel Mauro Cid, que pediu a Jairo Moreira que aguardasse.
"O depoente também recebeu ligação de alguém da Receita Federal, cujo nome não recorda nem se ele falou o cargo que ocupava. Que essa pessoa da Receita Federal que ligou, perguntou o que estava acontecendo. O depoente explicou os documentos que faltavam de acordo com o que tinha entendido, e ele fala para o depoente aguardar", relatou o sargento.