Em entrevista ao The Atlantic, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou estar se divertindo em seu segundo mandato e declarou se considerar não apenas o governante da Casa Branca, mas do mundo todo.
O republicano, que está com aprovação na casa dos 42% e rejeição na casa dos 55% (diferença de 13 pontos) segundo pesquisa ABC/Washington Post, reforçou a nova doutrina geopolítica agressiva dos EUA.
Segundo a própria The Atlantic, a entrevista foi realizada após longa negociação com o ex-presidente sobre a imparcialidade do veículo.
Foi este veículo que revelou, ainda em março, o escândalo do secretário de Defesa, Pete Hegseth, que colocou um jornalista do veículo por engano em um grupo de chat do Signal sobre bombardeios ao Iêmen.
Não é bem assim
Apesar de Trump cantar vitória como onipotente nos EUA e no mundo, o chefe da Casa Branca colecionou falhas ao redor do mundo. A tarifação de todos os países e a guerra comercial com a China não inclinou o mundo a seu favor e criou atritos com diversos atores importantes da política internacional, como a União Europeia, Índia e Brasil. Além disso, seus planos para Gaza e Ucrânia estão longe da implementação.
No cenário doméstico, as pesquisas para a eleição da Câmara dos Deputados de 2026 mostram um resultado favorável para a oposição do Partido Democrata, que tem arregimentado eleitores sob a plataforma de Alexandra Ocasio-Cortez e Bernie Sanders, do setor mais à esquerda do grupo político.