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Brasileiros foragidos reclamam de condições de prisões na Argentina, diz site

Três dos cinco brasileiros que estão detidos em Buenos Aires se queixam que são vítimas de violações aos direitos humanos

Publicada em 14/04/25 às 18:33h - 15 visualizações

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Três brasileiros que estão presos na Argentina relataram falta de cuidados médicos, comida insuficiente, sujeira, falta de higiene e ameças de morte. Condenados no Brasil por tentativa de golpe em 8 de janeiro de 2023, eles fugiram para Argentina, onde foram detidos novamente e agora se queixam que são vítimas de violações aos direitos humanos. As informações são do repórter Eduardo Militão, do UOL.

Há cinco brasileiros na mesma situação: condenados e presos no Brasil, que fugiram e pediram refúgio para o governo argentino. A Justiça brasileira pediu a extradição dos foragidos, o que resultou nas detenções em Buenos Aires. O caso deles deve ser julgado neste mês.

Argentina O entregador Wellinton foi detido tentando ir para o Chile e está preso em Buenos Aires (Foto: Reproduçãp)

O motoqueiro Wellington Luiz Firmino, de 35 anos, foi sentenciado a 17 anos de prisão no Brasil e está preso na Argentina desde 18 de novembro de 2024. Passou 49 dias detido em Jujuy, no noroeste argentino, tentando fugir para o Chile: “Meus 49 dias preso [na carceragem de Jujuy] foram mil vezes piores do que meus 11 meses na Papuda [penitenciária em Brasília]”, diz Firmino, preso na Argentina.

“Um lugar que não tem o mínimo de direitos humanos”, reclamou Firmino. “Era uma cela solitária, que não tinha banheiro, tinha apenas um buraco no chão e uma canequinha pra tomar banho, um fiozinho d’água que você não tem noção do que era… Pernilongo para todo lado.”

Em 6 de janeiro, Firmino foi transferido da carceragem de Jujuy para o Complexo Penitenciário de Ezeiza, Buenos Aires, onde está preso com outros três brasileiros: Joelton Gusmão, Joel Borges e Rodrigo Ramalho.

Firmino reclama de falta de atendimento médico. Ele afirma que machucou o braço em um acidente de moto, o que resultou na colocação de pinos de metal. Precisa fazer uma cirurgia, mas que a penitenciária não libera o atendimento.

Prisão argentina: falta atendimento médico

ArgentinaO entregador Wellinton foi detido tentando ir para o Chile e está preso em Buenos Aires (Foto: Reprodução)

O entregador de aplicativo Rodrigo Ramalho também questiona a falta de atendimento médico. Ele lesionou o menisco do joelho e rompeu os ligamentos na cadeia em Ezeiza ao sofrer um tombo. Em carta enviada da prisão à Asfav (Associação de Famílias de Investigados do 8 de Janeiro) em 21 de março, Ramalho diz que não consegue fazer nem um raio-x.

Condenado no Brasil, ele fugiu com esposa e filhos para a Argentina. Em carta enviada da prisão à Asfav (associação de famílias de investigados do 8 de Janeiro) em 21 de março, Ramalho narrou que não consegue fazer nem um raio-x.

ArgentinaAna Paula precisa tomar medicação constante e fazer exames periódicos (Foto: Reprodução)

Já a analista de marketing Ana Paula de Souza, 36, contou ao UOL que sente dores diárias nas mamas. Segundo relatórios de três médicos, ela retirou nódulos benignos dos seios em 2022 e foi diagnosticada com doença autoimune crônica chamada tireoidite de Hashimoto em 2023. Ela Ana Paula precisa tomar medicação constante e necessita de avaliação da dosagem hormonal.

A família providencia os hormônios que deve tomar regularmente, mas ela relata que não consegue atendimento médico para as dores e afirma que a penitenciária não permite que ela faça exames, mesmo que ela pague.

Condenada no Brasil, ela foi presa em 28 de novembro na Argentina. Ana Paula esteve numa primeira ala da Penitenciária Feminina de Ezeiza durante três meses. “Já aconteceu de roubarem coisas minhas: roupas, comida, créditos de telefone.”

Ana Paula também diz ter sido ameaçada de morte por uma detenta. Uma outra intimidação teria partido de outras duas presidiárias, uma delas processada por assassinato. Depois das ameaças, a brasileira Ana Paula teve uma crise de pânico e desmaiou.

Argentina Golpistas atacam sede do STF em 8 de janeiro de 2023 (Foto: Agência Brasil)

A Justiça negou a soltura de Ana Paula, argumentando que havia perigo de fuga. A defesa dela pretende recorrer e alega que a legislação local impede extradição em caso de perseguição política. “Essas pessoas não são delinquentes comuns: são perseguidos políticos”, defendeu o advogado Pedro Gradin.

Falta comida em na prisão em Ezeiza

Gradin, advogado de Ana Paula e Borges, afirmou que a situação carcerária na Argentina é de colapso. “Há pessoas que necessitam de assistência médica e passam meses sem ter consultas”, disse ele, citando informações da Procuradoria Penitenciária Nacional, órgão independente do Legislativo.

Ana Paula, Ramalho e Firmino também denunciam falta de comida na cadeia e que pedem que amigos e familiares comprem comida e levem a eles. “É um purê e um pedaço de frango, mas é muito pequeno”, exemplifica Ana Paula. Segundo eles, os presidiários recebem apenas duas refeições, o almoço e o jantar.

O SPF (Serviço Penitenciário Federal) do Ministério da Segurança Nacional da Argentina não prestou esclarecimentos. A Procuradoria Penitenciária Nacional também não comentou, assim como a 3ª Vara Federal Criminal, que ordenou as prisões dos brasileiros.




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