A jornalista ainda destacou a qualidade do crescimento: "foi melhor porque não dependeu de um setor só, foi puxado pelo consumo das famílias e pelo investimento". Os setores que mais contribuíram para o crescimento foram serviços (3,7%), indústria de transformação (3,8%), consumo das famílias (4,8%) e investimento (7,3%). No entanto, a agropecuária apresentou uma retração de 3,2%. O último trimestre de 2024 revelou sinais de desaceleração, com crescimento de apenas 0,2% e uma queda de 1% no consumo das famílias, refletindo uma crise de confiança na política fiscal e um aumento da inflação, que levou o Banco Central a elevar os juros.
Apesar dos bons resultados, o governo enfrenta críticas internas e externas, especialmente no que se refere à política fiscal, segundo Míriam Leitão: "o governo está criando uma armadilha. Está isolando o ministro que entregou quase 7% de crescimento em dois anos, numa política econômica que levou a taxa de desemprego ao seu nível mais baixo, aumentou a renda e ainda aprovou o arcabouço fiscal e a Reforma Tributária".