De acordo com o jornal de Bezos, Musk teria justificado suas ações com o argumento de que o governo precisa eliminar gastos supérfluos para combater a crise da dívida nacional. No entanto, especialistas alertam que os cortes implementados pelo DOGE afetam principalmente programas de assistência internacional e indenizações a funcionários públicos, sem abordar os principais fatores que impulsionam a dívida, como os custos com Seguridade Social e Medicare.
Além do fechamento da USAID, Musk também teria colocado diversos funcionários públicos em licença administrativa e oferecido indenizações sem a devida autorização legal. A iniciativa foi criticada por congressistas democratas e até por alguns republicanos, que consideram as ações do bilionário uma interferência sem precedentes na administração pública federal.
Para o Washington Post, controlado por Jeff Bezos, a movimentação de Musk sinaliza uma tentativa de centralizar o poder econômico e burocrático em suas próprias mãos, aproveitando-se de sua influência política e empresarial. A reportagem ressalta que, embora Musk tenha defensores que enxergam suas medidas como um esforço necessário para reduzir o desperdício de recursos, há um crescente temor de que suas decisões estejam minando princípios democráticos fundamentais.