O Hospital Sírio-Libanês emitiu, nesta quarta-feira (11), um comunicado com atualizações sobre a condição do presidente Lula (PT). De acordo com o informativo, o petista evoluiu bem após a cirurgia intracraniana para remover um coágulo próximo ao cérebro e já está lúcido, apesar de seguir internado.
“Presidente Luiz Inácio Lula da Silva permanece internado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, sob cuidados intensivos, para o tratamento da hemorragia intracraniana. Evoluiu bem no pós-operatório imediato, sem intercorrências”, iniciaram os médicos Luiz Francisco Cardoso, diretor de Governança Clínica, e Álvaro Sarkis, diretor Clínico, que assinaram a nota.
“[Lula] está lúcido, orientado, conversando e passou a noite bem. O Presidente permanece ainda com dreno enquanto aguarda novos exames de rotina. O Presidente segue sob acompanhamento da equipe médica, sob os cuidados do Prof. Dr. Roberto Kalil Filho e da Dra. Ana Helena Germoglio”, finalizou o boletim publicado também no perfil oficial da Presidência da República no X, antigo Twitter.
Condição do presidente:
Na última terça-feira (10), Lula passou por um procedimento cirúrgico após exames em Brasília detectarem uma hemorragia intracraniana de aproximadamente três centímetros, localizada no lobo frontal esquerdo. A tomografia e a ressonância magnética confirmaram o sangramento, que gerou um coágulo e foi tratado cirurgicamente.
O coágulo é consequência da queda do presidente em um acidente doméstico, em outubro deste ano. Na ocasião, Lula, teve uma grave batida de cabeça.
Os médicos do Hospital Sírio-Libanês comunicaram que o quadro de Lula é estável e que ele conversa normalmente, com suas funções neurológicas estão preservadas. “O presidente evoluiu bem, já chegou da cirurgia praticamente acordado e foi extubado. Ele está se alimentando e ficará em observação nos próximos dias”, disse o médico Roberto Kalil.
Segundo o neurocirurgião Marcos Stavale, a cirurgia durou cerca de duas horas, e o cérebro do presidente não sofreu prejuízo. “O sangramento foi removido, e o cérebro está descomprimido, com todas as funções preservadas”, afirmou Stavale.