Após Jair Bolsonaro (PL) desembarcar em Brasília nesta segunda-feira (26), advogados dele e dos outros 36 indiciados pela Polícia Federal (PF) na Organização Criminosa que tentou um golpe de Estado devem se reunir para alinhar uma estratégia de defesa conjunta.
Ao lado de Bolsonaro no aeroporto de Brasília, o advogado criminalista Paulo Amador da Cunha Bueno, que faz a defesa do ex-presidente, atacou os investigadores, comandados pelo delegado Fabio Alvarez Shor, que vem recebendo ameaças de bolsonaristas e passou a usar um carro blindado em seus deslocamentos.
“A defesa vê com muita preocupação o que está se passando hoje em relação a esse inquérito, que é mantido em sigilo a despeito de a Polícia Federal divulgar na sua página a relação dos indiciados, e manter mesmo assim sigilo”, afirmou, logo após Bolsonaro voltar a atacar o ministro Alexandre de Moraes, relator do inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF) e recorrer a uma declaração de Michel Temer (MDB) para dizer que "não existe golpe".