Os dados sobre a queda do desemprego no país foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (31). Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), o índice representa uma queda em relação ao trimestre anterior, que registrou desocupação de 6,9%.
O levantamento aponta que a redução no desemprego foi impulsionada pelos setores da indústria e do comércio, que juntos criaram mais de 700 mil vagas de emprego no trimestre. Este avanço faz com que o número de brasileiros sem emprego, atualmente em 7 milhões, atinja o menor nível desde janeiro de 2015. Em relação ao segundo trimestre, houve um recuo de 7,2% no contingente de desocupados, enquanto na comparação anual a redução foi de 15,8%.
Na quarta-feira (30), o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) informou que o Brasil registrou a criação de 247.818 novos postos formais de trabalho em setembro, um acréscimo de 15.305 empregos em comparação ao mês anterior, agosto, que contabilizou 232.513 novas vagas.
No acumulado dos últimos 12 meses, entre outubro de 2023 e setembro de 2024, o Brasil gerou mais de 1,83 milhão de novos empregos com carteira assinada, um crescimento de 28,6% em relação ao período anterior, quando foram criadas 1,43 milhão de novas oportunidades.
Em 2024, de
janeiro a setembro, o saldo ultrapassa 1,98 milhão de novas vagas,
elevando o total de empregos formais no Brasil a 47,49 milhões, o maior
registro da história brasileira.