A sindicância investigou ao todo 46 oficiais que assinaram o documento, que visava pressionar o então comandante do Exército, General Freire Gomes, a aderir a uma possível ação golpista.
Denominado “Carta ao Comandante do Exército de Oficiais Superiores da Ativa do Exército Brasileiro”, o documento, segundo o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, continha uma “clara ameaça de atuação armada” caso a posse de Lula ocorresse. A sindicância concluiu que 37 militares participaram de alguma forma do episódio, sendo que quatro redigiram o texto e 33 o assinaram.
Vale destacar que os militares que apenas assinaram o documento foram enquadrados por transgressão disciplinar. Dos 37 envolvidos, 11 escaparam de sanções após prestarem esclarecimentos, enquanto os outros 26 receberam punições que variaram entre prisão e advertência.