“A atividade econômica continua vindo forte. Hoje tivemos um dado de serviços forte. Devemos divulgar nesta semana a reprojeção do PIB e as consequências sobre a arrecadação, possivelmente com um aumento da projeção para além do que estávamos esperando. Deve vir mais forte, possivelmente 3% para cima, 3% de crescimento, talvez até um pouco mais, crescimento do PIB deste ano", sinalizou.
Haddad também comentou sobre a inflação de alimentos, que é uma das preocupações da equipe econômica para os próximos meses. “A inflação preocupa um pouquinho, sobretudo em virtude do clima. Estamos acompanhando a evolução dessa questão climática, efeito do clima sobre preço de alimentos e, eventualmente, preço de energia, faz a gente se preocupar com isso", disse.
No entanto, segundo o ministro, essa inflação causada pelos eventos climáticos não deve ser combatida com a alta de juros. Ele disse esperar a melhor decisão por parte do Banco Central. “Mas essa inflação advinda desse fenômeno, não se resolve com juro. Juro é outra coisa. Mas o Banco Central está com um quadro técnico bastante consistente para tomar a melhor decisão, e vamos aguardar o Copom da semana que vem”, completou.
Na última terça-feira (10), o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) revelou uma queda de 0,02% na média dos preços em agosto, a primeira deflação do ano. Com o resultado de agosto, o país chegou a uma inflação acumulada de 4,24% em 12 meses, dentro da meta de inflação.