“Todo brasileiro pode dormir em sossego quanto ao processo eleitoral. Esse sistema já foi testado e retestado e o cidadão tem a garantia de que ele é livre naquela cabine (eleitoral)”, afirmou a ministra.
A partir da lacração, novas alterações só poderão ser realizadas com a anuência de todas as entidades que assinaram o sistema. Os sistemas eleitorais foram assinados pelo diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, pelo diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), pelo presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Beto Simonetti, e pelo vice-procurador Eleitoral, Alexandre Espinosa. Uma representante do Podemos também participou da solenidade em nome dos partidos políticos.
“A importância deste momento é que se fecha aqui qualquer possibilidade de se burlar a integridade do sistema e urna se mostra absolutamente segura, confiável e o processo eleitoral se mostra íntegro”, afirmou a presidente do TSE. Após a cerimônia, os sistemas foram digitalmente e fisicamente armazenados na sala-cofre do tribunal.
“A assinatura digital é como um contrato em que várias partes assinam e que todas as partes concordam. A partir de agora, o TSE fica impedido de fazer qualquer alteração unilateral do sistema”, explicou o secretário de Tecnologia da Informação do TSE, Julio Valente.
De acordo com o TSE, na próxima etapa do calendário eleitoral, as cópias dos programas lacrados serão distribuídas aos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) para que possam ser inseridas nas urnas eletrônicas, juntamente com os dados de eleitoras e eleitores e de candidatas e candidatos. Cada TRE tem seu cronograma de preparação e carga estabelecido de acordo com a própria logística.