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Datafolha: Candidatos bolsonaristas lideram na rejeição por todo Brasil

Nova rodada do instituto mostra que os postulantes apoiados pelo ex-presidente Jair Bolsonaro são os mais rejeitados pela população

Publicada em 06/09/24 às 03:05h - 13 visualizações

Revista Fórum


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Datafolha: Candidatos bolsonaristas lideram na rejeição por todo Brasil
 (Foto: Reprodução redes sociais)

O instituto Datafolha divulgou nesta quinta-feira (5) nova rodada de pesquisa com a intenção de votos para a disputa das prefeituras de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Recife.

Entre os vários dados apresentados pelo instituto, um chama atenção: todos os candidatos apoiados pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) lideram no quesito rejeição, ou seja, são os postulantes que os cidadãos declaram que não votam de jeito nenhum.

Tais números mostram que o ex-presidente Jair Bolsonaro, apesar do que é alardeado pela sua hoste, perdeu boa parte de sua influência, não quando o eleitorado simplesmente ignorou a sua orientação de voto.

Vamos aos números:

São Paulo

Na capital, temos o seguinte cenário: o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) tem 23% das intenções de voto, o prefeito Ricardo Nunes (MDB) aparece com 22%, e o influenciador Pablo Marçal (PRTB) também tem 22%.

Boulos manteve os mesmos 23% da pesquisa anterior, divulgada em 22 de agosto. Marçal oscilou de 21% para 22%, e Nunes foi de 19% para 22%.

A deputada federal Tabata Amaral (PSB) oscilou positivamente, de 8% para 9%, e o apresentador José Luiz Datena (PSDB) oscilou negativamente, de 10% para 7%.

No quesito rejeição, temos o seguinte cenário:

  • Pablo Marçal (PRTB): 38% (eram 34%)
  • Guilherme Boulos (PSOL): 37% (eram 37%)
  • Datena (PSDB): 32% (eram 32%)
  • Ricardo Nunes (PSDB): 21% (eram 25%)
  • Tabata Amaral (PSB): 17% (eram 18%)

Apesar de Ricardo Nunes ser o candidato oficial da família Bolsonaro, bem sabemos que Marçal é o postulante ao comando da capital paulista que, de fato, tem o apoio do bolsonarismo e ele, hoje, lidera na rejeição com 38%.

Rio de Janeiro

No Rio de Janeiro, temos o seguinte cenário na intenção de votos: Eduardo Paes (PSD), com 59%; Alexandre Ramagem (PL), com 11%; Tarcísio Motta (PSOL), com 6%.

Quando os eleitores foram questionados — “em quem você não votaria de jeito nenhum”, ou seja, quem você rejeita —, Ramagem, apoiado por Bolsonaro, lidera com 29%, um crescimento de 8 pontos, visto que na rodada anterior ele tinha 21%.

Tarcísio Motta, do PSOL, aparece com 24%; na rodada anterior, ele era rejeitado por 22%. Já o prefeito Eduardo Paes, que disputa um novo mandato, viu sua rejeição diminuir de 19% para 14%.

Belo Horizonte

Na disputa pela prefeitura de Belo Horizonte (MG), temos o seguinte cenário: Tramonte (Republicano), 29%; Faud Noman (PSD), 14%; Bruno Engler (PL), 13%; Duda Salabert (PDT), 12%; Rogério Correia (PT), 8%.

Novamente, quem lidera na rejeição é o candidato apoiado por Jair Bolsonaro e Nikolas Ferreira (PL-MG), o deputado estadual Bruno Engler, que é rejeitado por 26% do eleitorado de BH.

A sequência da rejeição fica da seguinte maneira:

  • Duda Salabert: 24% (eram 27%)
  • Carlos Viana (Podemos): 18% (eram 20%)
  • Gabriel (MDB): 18% (eram 20%)
  • Rogério Correia (PT): 17% (eram 18%)
  • Fuad Noman (PSD): 16% (eram 18%).
Recife

Por fim, temos o cenário de Recife (PE), onde o atual prefeito João Campos (PSB) aparece na liderança com 74%, seguido de Gilson Machado (PL), o candidato apoiado por Jair Bolsonaro (PL), com 9%; Daniel Coelho (PSD), com 5%; e Dani Portela (PSOL), com 4%.

E, assim como nas outras capitais, quem lidera na rejeição é o candidato apoiado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, Gilson Machado, que aparece com 39% de rejeição, um crescimento de 5 pontos, visto que na pesquisa anterior ele tinha 34%.

Depois de Gilson Machado, os mais rejeitados pelo eleitorado recifense são:

  • Ludmila (UP): 35% (era 39% em agosto e não foi citada em julho)
  • Daniel Coelho (PSD): 32% (era 28% em agosto e 27% em julho)
  • Tecio Teles (Novo): 29% (era 31% em agosto e 36% em julho)
  • Victor Assis (PCO): 28% (era 30% em agosto e não foi citado em julho)
  • Simone Fontana: 27% (era 26% em agosto e 31% em julho)
  • Dani Portela (PSOL): 26% (era 25% em agosto e 28% em julho)
  • João Campos (PSB): 8% (era 7% em agosto e 8% em julho).



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