Em sessão extraordinária, o CNJ decidiu de forma unânime pela aplicação da pena de disponibilidade, que suspende temporariamente a juíza de suas funções, com vencimentos proporcionais ao período. A punição foi atribuída ao conteúdo considerado homofóbico e discriminatório de cerca de 12 postagens feitas por Ana Cristina, mesmo diante das restrições impostas ao cargo que ocupa.
Durante o julgamento, a magistrada admitiu a autoria das publicações, mas defendeu que não teve a intenção de ofender ou descumprir as normas estabelecidas pelo CNJ. Um dos conselheiros enfatizou a gravidade dos comentários proferidos pela juíza, que violaram princípios éticos e morais fundamentais à magistratura:
“Nós temos diversas publicações realizadas pela magistrada em período eleitoral, plenificando sua percepção homofóbica e discriminatória, mesmo diante das censuras que são impostas ao seu cargo”.