O presidente também fez referência à futura substituição de Roberto Campos Neto no comando do Banco Central, cuja posição deverá ser assumida pelo economista Gabriel Galípolo. "Estou trocando o presidente do BC, vou ter que indicar agora porque será substituído no fim do ano. As coisas vão mudando. Não pode fazer nenhuma loucura. Economia não tem loucura, tem bom senso. Se eu fizer uma loucura e perder o controle, a gente vai levar o povo ao desastre. Não quero que a inflação volte", alertou.
O presidente classificou a discussão sobre a redução dos juros como uma "briga eterna" e destacou a importância da circulação de dinheiro na economia. "Baixar o juro é uma briga eterna nesse país. Mas, mesmo se o juro for zero, se o cara não tiver dinheiro, ele não vai consumir. O importante é a circulação do dinheiro", ressaltou.
Além disso, Lula reconheceu que há divergências dentro de seu governo sobre a alocação de recursos, mas enfatizou a importância dos investimentos para o futuro do país. "Sempre provoco o pessoal a discutir o seguinte: custa fazer tal coisa? Vamos nos perguntar quanto custa não fazer? Quanto não custou ao Brasil não fazer as coisas na década de 50?", questionou o presidente, ressaltando a necessidade de uma visão estratégica para o desenvolvimento econômico.