A lista de pessoas monitoradas ilegalmente pelo esquema inclui parlamentares, ex-parlamentares e outros políticos com ligações estreitas com alguns ministros do STF. Esse fator é visto como um agravante significativo, uma vez que essas autoridades podem usar sua influência para garantir que os responsáveis sejam punidos de maneira exemplar. Em contraste, a investigação das invasões de 8 de janeiro, que resultaram em danos materiais e simbólicos, é percebida como menos ameaçadora.
Além desses dois casos, Bolsonaro enfrenta pelo menos outros três inquéritos: tentativa de golpe de Estado, venda ilegal de joias e falsificação de certificados de vacinação contra a Covid-19. Entre esses, o inquérito sobre a falsificação de vacinas é o que menos preocupa seus apoiadores, que apostam na possibilidade de a Procuradoria-Geral da República (PGR) não prosseguir com a denúncia.