O Ministério do Meio Ambiente confirmou que diversos arquivos “ficaram extraviados” entre 2019 e 2022, durante todo o mandato de Bolsonaro, quando o site da pasta foi transferido de endereço e que só conseguiu reaver o material “recentemente”. Servidores, contudo, indicam que ainda há arquivos não recuperados.
A apuração preliminar da CGU, primeira etapa de uma investigação, foi solicitada pela Secretaria Nacional de Acesso à Informação e é conduzida pela Secretaria Federal de Controle. A Corregedoria entrará em ação caso haja indícios da participação de servidores na irregularidade. “A CGU trabalha de forma integrada para que a transparência seja a regra e o sigilo a exceção”, declarou a pasta.
O caso também está sob análise do Tribunal de Contas da União (TCU). Na última terça-feira (23), o Ministério Público de Contas pediu ao TCU que investigue o apagão dos documentos públicos. O subprocurador-geral Lucas Rocha Furtado classificou a ação como um “flagrante atentado ao interesse público” e afirmou que os documentos foram suprimidos “inexplicavelmente”.