A maior preocupação do governo é com o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Seleções, que prevê um gasto de R$ 32 bilhões em 2024. Durante o encontro, este tema foi um dos poucos pontos de impasse. Além de Haddad e Tebet, participaram da reunião Rui Costa (Casa Civil), Ricardo Lewandowski (Justiça e Segurança Pública), Carlos Lupi (Previdência Social) e Esther Dweck (Gestão e Inovação em Serviços Públicos).
Os ministros asseguraram que será realizado um pente-fino nos benefícios sociais para detectar fraudes e recebimentos indevidos. Esse monitoramento será conduzido também pelo Ministério da Previdência Social e pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
A proposta de bloqueio de R$ 11,2 bilhões e contingenciamento de R$ 3,8 bilhões será detalhada na próxima segunda-feira (22), após a divulgação do relatório trimestral de despesas. O ministro Fernando Haddad explicou que a contenção de R$ 15 bilhões é crucial para manter o ritmo de cumprimento do novo arcabouço fiscal até o final do ano.
A determinação de Lula de proteger os benefícios sociais reflete uma prioridade clara de seu governo em garantir que os mais vulneráveis não sejam prejudicados pelas medidas de ajuste fiscal.