O diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, parabenizou publicamente o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a ministra da Saúde Nísia Trindade por tirarem o Brasil de uma lista vergonhosa.
Na manhã desta quinta-feira (18), Tedros foi às redes sociais para compartilhar uma publicação de Lula sobre o fato do Brasil ter avançado na vacinação infantil e tirado o país da lista de nações com os piores índices de imunização entre crianças. Os dados constam em um estudo da própria OMS e da Unicef, o Fundo das Nações Unidas para a Infância.
Confira:
Brasil sai da lista de países com mais crianças não vacinadas
Em relatório global divulgado no último domingo (14), a Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Fundo das Nações Unidas para Infância (Unicef) apontam que o Brasil, diferentemente do restante do mundo, aumentou sua cobertura vacinal entre crianças e conseguiu deixar a lista dos 20 países com piores índices de imunização infantil.
De acordo com o documento, em 2023, primeiro ano do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o Brasil diminuiu para 103 mil o número de crianças que não receberam nenhuma dose da vacina DTP1, uma imunizante contra difteria, tétano e coqueluche. Em 2021, este número era de 687 mil. Além disso, o número de crianças que não foram imunizadas com a terceira dose caiu de 846 mil para 257 mil no mesmo período.
A melhora no índice é resultado direto da retomada das
campanhas de vacinação feitas pelo governo Lula através do Sistema Único
de Saúde (SUS). Após quatro anos marcados pelo negacionismo científico
de Jair Bolsonaro, que em plena pandemia do coronavírus pregava contra
as vacinas, o atual presidente colocou a vacinação em massa entre as
prioridades de seu mandato.
Vacinação infantil no mundo
Apesar do Brasil ter aumentado a cobertura vacinal infantil, o restante do mundo vem seguindo o caminho contrário, segundo o relatório da OMS e Unicef.
A cobertura global de imunização de crianças ficou estagnada em 2023 – em relação aos níveis pré-pandemia de 2019, 2,7 milhões de crianças a mais não foram vacinadas ou ficaram com imunização incompleta.
“As últimas tendências demonstram que muitos países continuam deixando de vacinar muitas crianças. Fechar a lacuna de imunização requer um esforço global, com governos, parceiros e líderes locais investindo em assistência médica primária e trabalhadores comunitários para garantir que todas as crianças sejam vacinadas e que a assistência médica geral seja fortalecida", afirmou a Diretora Executiva da Unicef, Catherine Russell.
"Essas tendências, que mostram que a cobertura global de imunização permaneceu praticamente inalterada desde 2022 e – mais alarmantemente – ainda não retornou aos níveis de 2019, refletem desafios contínuos com interrupções nos serviços de saúde, desafios logísticos, hesitação em relação à vacinação e desigualdades no acesso aos serviços", diz trecho do relatório.
Confira os dados completos aqui.