Nesta quinta (13), manifestantes promovem protestos em diversas cidades do país contra o avanço do projeto de lei que equipara o aborto após a 22ª semana de gravidez a homicídio. A Câmara dos Deputados aprovou a urgência do texto nesta quarta (12), o que deve acelerar a votação do tema.
Em São Paulo, ativistas promoveram o protesto no vão do MASP (Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand), na Avenida Paulista. Aos gritos de “Criança não é mãe, quem estupra não é pai” e “que hipocrisia, condena o aborto e apoia pedofilia”, os manifestantes ainda criticaram o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).
Em Brasília, a manifestação ocorre no Museu da República e carrega a mesma frase: “Criança não é mãe”. Ativistas ainda pedem a legalização do aborto e a gratuidade do procedimento a todas as mulheres.
Em Florianópolis (SC), manifestantes se reuniram no TICEN (Terminal de Integração do Centro), principal terminal de ônibus da cidade. O ato foi organizado pelo 8M Brasil, coletivo feminista de Santa Catarina, e pela Frente Catarinense pela Legalização do Aborto.
Ainda há protestos contra o projeto de lei no Sítio da Trindade, em Recife (PE), e no Largo São Sebastião, em Manaus (AM). Um ato contrário ao texto deve ocorrer também em Porto Alegre (RS), na Esquina Democrática, às 17h desta sexta (14).