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Serrano: ser contra venda de arroz mais barato no contexto atual é uma das maiores perversões morais que já vi

Brasileiros que querem matar de fome os outros, depois se dizem patriotas, afirmou o jurista

Publicada em 07/06/24 às 05:47h - 29 visualizações

Brasil 247


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Serrano: ser contra venda de arroz mais barato no contexto atual é uma das maiores perversões morais que já vi
 (Foto: Reprodução/247)
O jurista Pedro Serrano fez um alerta nesta quinta-feira (6) para eventuais prejuízos à população do Rio Grande do Sul em caso de medidas judiciais com o objetivo de impedir leilões para a compra de arroz. A 4ª Vara Federal de Porto Alegre decidiu na noite desta quarta-feira (5) suspender o leilão para compra de arroz que aconteceria nesta quinta-feira (6). O certame previa a importação de 300 mil toneladas do produto para ajudar, principalmente, a população do Rio Grande do Sul, onde, segundo autoridades locais, mais de 470 dos 497 municípios gaúchos enfrentam problemas por causa das enchentes. Mais de 600 mil pessoas estão fora de suas casas. As estatísticas apontaram que 77 mil pessoas e 12 mil animais foram resgatados, respectivamente. Mais de 170 pessoas morreram desde o último dia 29 por conta das chuvas.

"Ser contra venda de arroz mais barato a uma população com milhões de pessoas passando fome é uma das maiores perversões morais que já vi em minha vida, inacreditável. Brasileiros que querem matar de fome outros brasileiros, depois se dizem patriotas, perversos isso sim".

Mesmo após o Judiciário proibir a importação de arroz, o governo federal, por meio da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), conseguiu, em outro leilão, fazer a compra de 263 mil toneladas de arroz. O arroz foi adquirido pelo valor de R$ 25 o saco de 5kg. O planejamento do governo prevê que o produto chegará ao consumidor final pelo preço de R$ 20, o equivalente a R$ 4 por quilo.

Ao proibir o leilão, a Justiça de Porto Alegre afirmou que não existe a "comprovação de que o mercado de arroz nacional, composto pela produção nacional e pelas importações no mercado privado, sofrerá o impacto negativo esperado pelo Governo Federal em razão das enchentes que aconteceram no Rio Grande do Sul".




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