As torres do Congresso Nacional foram iluminadas na noite deste domingo (5/5) com a frase "Holocausto nunca mais". A ação, que já havia sido realizada em anos anteriores, ocorreu no Dia da Lembrança do Holocausto, também conhecido como Yom Hashoá.
Promovida pela Confederação Israelita do Brasil (Conib), com apoio do Parlamento brasileiro, a iniciativa é uma homenagem em memória aos 6 milhões de judeus e outros tantos milhares de minorias exterminadas pelos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial.
De acordo com a entidade, o dia "é um momento para honrar a resistência daqueles que se rebelaram em cidades europeias ocupadas e campos de concentração, e honrar a memória de tantas vítimas que morreram ou ficaram traumatizadas".
Neste dia, em Israel, as sirenes de alarme soam e guardam-se dois minutos de silêncio, reafirmando o compromisso de "lembrar e recordar — jamais esquecer". O presidente da Conib, Claudio Lottenberg, destacou a importância de nunca esquecer esse episódio sombrio para evitar que algo semelhante aconteça novamente.
"Relembrar o Holocausto é mais do que uma homenagem às vítimas; é um compromisso com a justiça, a tolerância e a humanidade. Iluminar as torres do Congresso com 'Holocausto nunca mais' é um lembrete solene de nossa responsabilidade coletiva de nunca esquecer e de nunca permitir que tal horror volte a ocorrer nunca mais, com nenhum povo, minoria ou etnia", disse.
Além da intervenção no Congresso, a Federação Israelita do Estado de São Paulo (Fisesp) realizou ontem um evento com sobreviventes do Holocausto, integrantes de movimentos da juventude e lideranças da comunidade judaica. Na ocasião, também foi realizada uma homenagem às vítimas do atentado terrorista do Hamas a Israel em 7 de outubro do ano passado.
"Este é um momento crucial para reafirmarmos nosso compromisso inabalável de preservar a memória das vítimas do Holocausto e de nunca esquecermos as lições dolorosas do passado. Que este ato de lembrança seja um testemunho vivo de nossa determinação em lutar contra o ódio, o antissemitismo e a intolerância, construindo um mundo mais justo e compassivo para as gerações futuras", frisou Marcos Knobel, presidente da Fisesp.