"A desoneração precisa favorecer os trabalhadores, os mais pobres. Não haverá desoneração para beneficiar os mais ricos, mas sim aqueles que trabalham e vivem de salário", afirmou Lula durante seu discurso.
O posicionamento do presidente surge em meio a tensões entre o governo e o Congresso sobre o tema, com líderes como os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco, e da Câmara, Arthur Lira, expressando oposição à decisão do governo de revogar a desoneração da folha. No entanto, Lula demonstrou otimismo em relação à aprovação da pauta no Parlamento, destacando a importância das alianças políticas e do diálogo para o avanço das medidas governamentais.
"Nós fizemos alianças políticas para governar e até hoje todos os projetos que nós mandamos para o Congresso foram aprovados de acordo com os interesses que o governo queria", declarou o presidente, destacando a competência dos ministros e dos deputados em encontrar soluções por meio do diálogo.
Ao finalizar seu discurso, Lula reforçou o compromisso de seu governo em construir políticas que beneficiem os trabalhadores e ressaltou a importância da continuidade desse trabalho colaborativo entre o Executivo e o Legislativo.
“A gente faz desoneração quando o povo pobre ganha, quando o trabalhador ganha, mas fazer desoneração sem que ele sequer se comprometam a gerar um emprego, sem sequer dar garantias trabalhistas, eu digo: no nosso país não haverá desoneração para favorecer os mais ricos e sim para favorecer aqueles que trabalham e vivem de salário”.