Uma das prioridades no pacote de investimento é o desenvolvimento de tecnologias de descarbonização de veículos, principalmente da chamada tecnologia bio-hybrid, modelo que combina a eletrificação com motores flex movidos a etanol. As estatísticas foram publicadas neste sábado (9) no portal G1.
De acordo com o professor Renato Romio, gerente da Divisão de Motores e Veículos do Instituto Mauá de Tecnologia (IMT), "considerando todo o CO2 produzido por um carro durante sua produção, utilização e descarte — um veículo híbrido, quando operando com etanol no Brasil, é provavelmente o veículo mais limpo do planeta produzido em massa".
A BYD (China), especializada em elétricos, anunciou um centro de pesquisa para o desenvolvimento de um motor híbrido flex na Bahia. A Toyota (Japão) investirá R$ 11 bilhões e pretende consolidar a tecnologia de híbridos flex como forma de "manter seu protagonismo e liderança no país em eletrificação e exportações".
A GM (EUA) afirmou que parte de seus R$ 7 bilhões servirá para uma reformulação completa do portfólio. Não informou ainda quais modelos estarão "em sintonia com a matriz energética predominantemente limpa do país".