O presidente ainda ironizou quem atribui o sucesso econômico de seu governo atual e dos passados à “sorte”. “Eu e o Alckmin fizemos uma reunião com a indústria automobilística. A indústria automobilística brasileira andava encruada, as empresas fechando, indo embora. De repente, como se fosse um passe de mágica - eu tenho sorte - nós, nesse começo de ano, já recebemos o anúncio de investimento de quase R$ 100 bilhões na indústria automobilística brasileira para os próximos três anos”
O presidente citou o pagamento de precatórios como mais uma razão para esperar um crescimento da economia brasileira. “Se os R$ 94 bilhões de precatórios estiverem rodando o mundo, isso vai ter que gerar emprego. Se os bilhões que nós colocamos de financiamento para agricultura, alguma coisa vai dar, vai dar emprego. Se a quantidade de microcrédito que anuncia todo dia estiver funcionando, isso vai gerar emprego”.
“O Brasil vive um momento de ouro. Eu nunca vivi um momento de otimismo com relação ao Brasil como nós temos hoje no mundo inteiro”, afirmou Lula. “Eu acabei de participar de uma reunião com 54 países africanos na Etiópia. Cinco dias depois, fui participar de uma reunião na Guiana com os 15 países do Caricom. Terminou a reunião, fui fazer uma reunião em São Vicente e Granadinas com os 33 países da Celac. Eu nunca vi tanta expectativa com relação ao Brasil como estou vendo nesse momento. O Haddad recebeu comigo recentemente a diretora-geral do FMI, o diretor do Banco Asiático. Se vier para cá todo o dinheiro que eles acham que estão pensando em trazer para o Brasil, não tem por que a gente não acreditar que o Brasil vai voltar a fazer parte das principais da economia do planeta Terra”.
Ainda de acordo com o presidente, seu governo já criou o ambiente necessário para impulsionar a economia. “O que a gente dizia: precisamos garantir estabilidade jurídica; esse país tem. Precisamos garantir estabilidade econômica; esse país tem. Precisamos garantir estabilidade fiscal; esse país tem. Precisamos garantir estabilidade social; esse país tem”.
O presidente também afirmou que o governo federal precisará discutir em algum momento com o Congresso Nacional a mudança do "limite de gastos" do país. "Quando a gente tiver mais dinheiro a gente vai ter que discutir com a Câmara e o Senado esse limite de gastos, e vamos ver como é que a gente pode utilizar mais dinheiro para fazer mais benefício para o povo".