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“F… o Baptista Jr”: Braga Netto pregou levante contra brigadeiro que se opôs ao golpe

Segundo relatos, Bolsonaro apresentou uma minuta de golpe aos chefes das Forças Armadas, redigida por Filipe Martins

Publicada em 11/02/24 às 07:42h - 13 visualizações

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A Polícia Federal realizou uma operação na última quinta-feira (8), investigando disputas internas nas Forças Armadas durante o período em que Jair Bolsonaro tentou contestar os resultados eleitorais. Com informações de Celso Rocha de Barros, em sua coluna na Folha de S.Paulo.

Durante a operação, foram obtidas mensagens do ajudante-de-ordem de Bolsonaro, Mauro Cid, admitindo que as auditorias nas urnas eletrônicas não encontraram irregularidades significativas.

O tenente-coronel Hélio Ferreira Lima, em conversa com Cid, sugeriu a possibilidade de uma quebra institucional diante da falta de evidências consistentes nas auditorias.

Esse ponto de vista contrasta com a preocupação legítima em relação às urnas eletrônicas. A conversa também menciona a promessa feita por Bolsonaro.

Segundo relatos, Bolsonaro apresentou uma minuta de golpe aos chefes das Forças Armadas, redigida por Filipe Martins, assessor do presidente. De acordo com Cid, o almirante Almir Garnier teria apoiado o golpe, enquanto os chefes do Exército e da Aeronáutica teriam recusado.

General Braga Netto, que queria expor o colega de farda contra o golpe de Bolsonaro. Reprodução

A PF possui evidências, incluindo mensagens do general Walter Braga Netto, candidato a vice na chapa de Bolsonaro, ordenando uma campanha pública contra os chefes do Exército e da Aeronáutica, além de promover a exaltação de Garnier.

Nessa ocasião, Braga Netto chamou o general Freire Gomes de “cagão” e orientou: “Elogia o Garnier e fode o Baptista Júnior”.

Militares bolsonaristas também organizaram um documento, intitulado “Carta ao comandante do Exército de oficiais superiores da ativa do Exército Brasileiro,” que é interpretado como um manifesto político, uma exortação ao golpe e uma ameaça aos oficiais legalistas.

O documento foi lido na Jovem Pan pelo neto do ex-presidente João Figueiredo, o bolsonarista Paulo Figueiredo, que, no ar, expôs publicamente  quais foram os generais que se opuseram ao golpe.




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