Os dados foram coletados e analisados pela Quaest ao longo de ontem dia transcorria a operação e seus primeiros desdobramentos.
De acordo com Felipe Nunes, diretor do instituto de pesquisa, o assunto atingiu 56 milhões de contas em redes sociais, à frente de operações como a da Abin contra o vereador Carlos Bolsonaro , a que tratava da falsificação dos cartões de vacina, o escândalo das joias surrupiadas e da delação de Mauro Cid.
O alcance ficou para trás apenas em 8 de janeiro de 2023, dia dos atos golpistas em Brasília.
Já a direita centrou o foco na narrativa de perseguição política contra a oposição e fez críticas ao Poder Judiciário, principalmente Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal, que autorizou a operação.
Vale lembrar que a população está dividida a respeito da responsabilidade de Jair Bolsonaro pelas ações golpistas após sua derrota para Lula no segundo turno das eleições de 2022.
Na última pesquisa Question sobre a percepção a respeito dos atos golpistas de 8 de janeiro, divulgada no mês passado, 47% dos entrevistados acreditaram que Bolsonaro teve influência sobre o ocorrido, contra 43% que pensaram o contrário, um empate técnico considerando a margem de erro.
Quase um ano antes, em fevereiro de 2022, eram 51% e 38%, respectivamente, mostrando que o tempo está diluindo a percepção sobre a responsabilidade de Jair.