Segundo o blog apurou, há uma expectativa de que ele seja retirado do cargo indicado por Correa, mas com o avanço das investigações, aliados de Lula veem a situação dele como cada vez mais delicada.
A pressão pela demissão acontece após o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes retirar o sigilo da decisão que autorizou a operação da Polícia Federal (PF) para apurar suposta espionagem ilegal feita pela Abin durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Alessandro Moretti ocupa o cargo de diretor adjunto desde março de 2023.
Na decisão que autorizou a operação, Moraes diz que o ex-diretor da Abin, Alexandre Ramagem, usou o órgão para fazer espionagem ilegal a favor da família do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Entre autoridades espionadas estavam a ex-deputada Joice Hasselmann, o ex-governador do Ceará e atual ministro da Educação, Camilo Santana (PT) e o ex-presidente da Câmara Rodrigo Maia.
Apurações da PF apontam que a Abin teria sido "instrumentalizada" para monitorar ilegalmente uma série de autoridades e pessoas envolvidas em investigações, e também desafetos do ex-presidente Jair Bolsonaro. O uso indevido da Abin teria ocorrido quando o órgão era chefiado por Alexandre Ramagem (PL-RJ), aliado de Bolsonaro que, atualmente, é deputado federal. Ramagem foi alvo de uma operação da PF nesta quinta-feira.
Ramagem ainda não prestou depoimento.